Cansei-me...
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Cansei-me de ser escrachado
De ser considerado um merda
E até de moleque eu ser taxado
Cansei-me dessa vida toda lerda
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Prefiro ficar eu no anonimato
Sem ser preciso me exilar
Nem me esconder no mato
Minha existência eu vou tocar
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Sem vestígio de meus muitos prantos
Nem ao menos gestos à quem provar
Retiro-me aqui só, no meu pequeno canto
Muitas vezes até às lágrimas eu ver brotar
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Desfraldando as paginas de desencantos
Velejo nesse meu mar de loucas ilusões
Mirando no horizonte áureo-rubro, encantos.
A imagem da amada entre lindos corações
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Sei, que até me pareço um tresloucado.
Pois ao longe há sim belos Girassóis
Mas em meu coração amargurado
Vejo-me no crepúsculo entre lençóis...
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Já nem raciocino como normal...
E quem quer ser sempre o mesmo?
Mas quem aí quer ser apenas normal
Quero mesmo é ser informal...
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Quero vestir o vento e as brisas
Embebedar-me da luz desse luar
Minhas negras noites, as camisas!
Meu ópio será do amor o cantar...
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Regenero-me de meus tantos fracassos,
Reerguendo-me dos escombros da vida
Vou encontrar-me em outros abraços
Em quem me queira assim, cheio de feridas
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Dely Thadeu Damaceno
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31/03/2015
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Linda demais sua poesia!!!
ResponderExcluirSó os falsos amores machucam,
deixam feridas, mas o o amor
sincero e verdadeiro cura, tudo
o que o outro deixou. Bjusss